Foi através da HMBook Gang que descobri este livro e confesso que não iria comprar só pela capa, mas após ler a sinopse, arrisquei e comprei. Confesso, a história até é engraçada, mas não tem diálogo e depois há muita personagem à mistura que entra e sai, e do qual ficamos sem perceber o porquê daquela personagem ter entrado e de ter-se justificado a entrar na história. Não foi um livro que adorei sinceramente...
Sinopse:
Rio de Janeiro, anos 40.
Quando Guida Gusmão, perdida num amor proibido, desaparece da casa dos pais sem deixar rasto, a irmã Eurídice prometeu ser a filha exemplar, a que nunca faria algo que trouxesse novo desgosto aos pais. E Eurídice torna-se a dona de casa perfeita, casada com Antenor, um bom marido, apesar de tudo, ou apesar do nada em que a vida de Eurídice se tornou.
A vida de Eurídice Gusmão é em muito semelhante à de inúmeras mulheres nascidas no início do século XX e educadas apenas para serem boas esposas. Mulheres como as nossas mães, avós e bisavós, invisíveis em maior ou menor grau, que não puderam protagonizar a sua própria vida.
Capaz de abordar temas como a violência, a marginalização e até a injustiça com humor, perspicácia e ironia, Marta Batalha é acima de tudo uma excelente contadora de histórias que tem como principal compromisso o prazer da leitura.
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