domingo, 14 de maio de 2023

Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu de Jennette McCurdy

 

Opinião:
Wow que livro. É o que tenho para dizer, antes de começar a falar dele. Em primeiro lugar, deconhecia a Jennette, e quando ia a meio do livro, não consegui resistir e fui averiguar, porque nunca vi a Icarly, mas lembrei-me dela num episódio do CSI. Temos a história da Jennette que desde muito cedo, a sua mãe leva-a a castings, porque acha que a sua filha tem talento para ser atriz. A atriz conta-nos tudo em pormenor sobre a sua infância, os castings, os abusos da mãe, os problemas alimentares, vícios, tudo. Posso dizer que foi um livro, que por diversas vezes tive a vontade de apertar o pescoço à mãe da própria autora, só pelas coisas que obrigou a filha a passar. Achei que o fim do livro podia ter contado um pouco mais sobre como ela está hoje em dia, e fiquei só nessa parte desiludida.

Sinopse:
Jennette McCurdy tinha seis anos quando fez a sua primeira audição. A mãe queria torná-la uma estrela e ela não a queria desiludir, por isso sujeitou-se às restrições calóricas e a vários makeovers caseiros, entre ralhetes do tipo: "Não vês que as tuas pestanas são invisíveis? Achas que a Dakota Fanning não pinta as dela?" Até aos 16 anos era a mãe que lhe dava banho e tinha de partilhar com ela os diários, o e-mail e todo o dinheiro que recebia.
Em Ainda Bem que a Minha Mãe Morreu, Jennette narra tudo em detalhe - e conta o que aconteceu quando o sonho se realizou. ao integrar o elenco de iCarly, uma série da Nickelodeon, é projetada para a fama. Enquanto a mãe anda nas nuvens, Jennette mergulha numa espiral de ansiedade e falta de amor próprio, que se manifesta em distúrbios alimentares, vícios e relações tóxicas.
Os problemas agravam-se quando, depois de entrar na série Sam & Cat (juntamente com Ariana Grande), a mãe morre de cancro. Seriam precisos anos de terapia, e abandonar os palcos, para a atriz recuperar e decidir, pela primeira vez, fazer o que queria.
Este livro, pontuado de humor negro, conta na primeira pessoa esse trajeto, traduzindo-se numa história inspiradora sobre resiliência, independência… e o prazer de lavar o próprio cabelo sem ajuda.

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