sábado, 23 de abril de 2022

Faz de conta de Holly Bourne

 

Opinião:
Foi um dos livros que não estava à espera de gostar e de ter uma mensagem tão forte como estaria à espera. Acho que todos devíamos de ler este livro. April acaba de sair de um relacionamento e quer se vingar dos homens, e pensa na colega que já teve, Gretel e pensa sempre como é que ela responderia e como agiria, simples, perfeita e descomplicada. Decide agir até encontrar Joshua, o problema é que a April começa a gostar verdadeiramente do Joshua e quer lhe contar que ela não se chamada Gretel mas sim April, vai adiando, adiando até encontrar alguém conhecido que a trata pelo próprio nome. Como é que a April vai descalçar esta bota? É um livro um pouco grande, mas bem fácil de se ler, porque vou falar por mim, quis sempre saber como é que iria acabar a história da April com o Joshua. 

Sinopse:
April é simpática, é bonita e considera-se uma pessoa relativamente normal. No entanto, não consegue passar do quinto encontro romântico. Sempre que pensa que encontrou um homem em quem pode confiar, ele acaba por partir-lhe o coração. E deixá-la furiosa. Ela está farta da forma como os homens tratam as mulheres, e não percebe porque é que as mulheres continuam a querer ser amadas por eles e a fazer tudo para lhes agradar. 
Se ao menos pudesse ser mais parecida com Gretel… Ela é exatamente o que todos os homens querem: uma mulher perfeita e descomplicada. É linda, descontraída, divertida, nunca se apega demasiado nem traz consigo qualquer carga emocional. 
Só que Gretel não é real. E April está a fazer-se passar por ela. Assim que April «se torna» Gretel, os encontros passam a ser muito mais divertidos, sobretudo depois de ela começar a sair com Joshua, que não faz a mínima ideia do que se está a passar. Agora é April quem assume o controlo. Mas será ela capaz de controlar os seus sentimentos? E à medida que se aproxima cada vez mais de Joshua, será possível continuar a fazer de conta? 
Uma leitura atual sobre feminismo, trauma e relações amorosas, que nos traz reflexões perspicazes sobre temas difíceis, sem nunca perder o sentido de humor.

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