segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O silêncio das filhas de Jennie Melamed

Opinião:

Que livro tão estranho 

Hoje em dia quando leio uma distopia encaro a leitura com mais “respeito” que antes da pandemia. Muitas vezes acho que estamos a viver dentro de uma distopia que pensei nunca viver. Portanto começo a achar que tudo é possível. 
Em relação a este livro em concreto, é angustiante e incomodo principalmente para as mulheres. A fazer lembrar um pouco “a história de uma serva”. Um dia destes tenho de ler uma distopia em que não sejam as mulheres as eternas escravizadas ....


Sinopse:
Basta uma pergunta inocente.

E nada será igual para estas raparigas.
Vanessa, Amanda, Caitlin e Janey vivem numa ilha. Não sabem em que região do mundo nem em que ano estão, mas aprenderam que a vida lá é uma bênção comparada à das temidas Terras Devastadas — onde reina a doença e a podridão. Aquele era um lugar tão negro que os seus dez antepassados decidiram debandar e fundar uma nova sociedade com novas regras. Neste mundo, as mulheres e as suas filhas levam uma vida austera e controlada pelos patriarcas. O destino não lhes pertence. Apenas no verão, e enquanto crianças, é que elas são livres. Assim que a puberdade desperta, tornam-se esposas em treino nas mãos dos pais, dos maridos e dos seus governantes. Logo que deixam de ser úteis, são imediatamente descartadas, segundo os rituais da ilha.
Todas as mulheres cumprem as regras. Até que um dia, a pequena Caitlin assiste a algo tão chocante que não consegue guardar silêncio sobre o que sente. Ela conta às outras. A palavra espalha-se. A redoma quebra-se. E então, uma pergunta paira-lhes na cabeça: será o destino delas assim tão inevitável? Crua, destemida e negra. A história de um culto numa ilha isolada, a que nenhum leitor ficará indiferente.  

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