sexta-feira, 28 de setembro de 2018

A Mulher do Viajante no Tempo de Audrey Niffenegger

T
Opinião:
Um livro muito estranho, mas não foi mau de todo.
Temos uma história com duas perspetivas, a de Henry, um homem que viaja no tempo, mas não tem controle sobre onde ou quando e Clare a sua esposa.
Este livro anda por várias épocas, pois Henry viaja no tempo por isso nem sempre é fácil de sabermos onde estamos.
Adorei a personagem de Clare, mas já não gostei tanto de Henry, foi uma história que me deu tédio e curiosidade ao mesmo tempo.
É daqueles livros que só mesmo lendo é que se pode saber se gostamos ou não.
Da minha parte foi bom, mas não foi um livro excelente e é a primeira vez que leio um livro deste género.
Sinopse: 
Audrey Niffenegger estreia-se na ficção com um primeiro romance absolutamente prodigioso. Revelando uma concepção inovadora do fenómeno da viagem temporal, cria um enredo intrigante e arrebatador, que alia com magistralidade a riqueza emocional a um apurado sentido do suspense. Este livro é, antes de mais, uma celebração do poder do amor sobre a tirania inflexível do tempo. Para Henry, essa inexorabilidade assume contornos estranhamente inusitados: ele é prisioneiro do tempo, mas não como o comum dos mortais. Cronos preparou-lhe uma armadilha caprichosa que o faz viajar a seu bel-prazer, para uma data e um local inesperados, onde aparece completamente desprovido de roupa ou de outros bens materiais. A Clare, sua mulher e seu grande amor, resta o papel de Penélope, de uma Penélope eternamente reiterada a cada nova partida de Henry para onde ela não pode segui-lo. Quando Clare e Henry se encontram pela primeira vez, ela é uma jovem estudante de artes plásticas de vinte anos e ele um intrépido bibliotecário de vinte e oito. Clare já o conhecia desde os seis anos… Henry acabava de a conhecer… Estranho?! Poderia parecer, não fosse a mestria de Audrey para tecer os fios do tempo com uma espantosa clareza. Intenso e fascinante, "A Mulher do Viajante no Tempo" é um livro inesquecível pela qualidade das reflexões que provoca, pela sensibilidade com que nos retrata a luta pela sobrevivência do amor no oceano alteroso do tempo. Na orla desse oceano, perscrutando o horizonte, ficará sempre Clare, à espera de um regresso anunciado…

1 comentário:

  1. eu gostei bastante do livro, confesso, embora partilhe do sentimento quanto ao Henry. ele simplesmente não funcionou para mim... acho um livro muito difícil de explicar, daqueles que só mesmo lendo :)

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