
Um livro muito estranho, mas não foi mau de todo.
Temos uma história com duas perspetivas, a de Henry, um homem que viaja no tempo, mas não tem controle sobre onde ou quando e Clare a sua esposa.
Este livro anda por várias épocas, pois Henry viaja no tempo por isso nem sempre é fácil de sabermos onde estamos.
Adorei a personagem de Clare, mas já não gostei tanto de Henry, foi uma história que me deu tédio e curiosidade ao mesmo tempo.
É daqueles livros que só mesmo lendo é que se pode saber se gostamos ou não.
Da minha parte foi bom, mas não foi um livro excelente e é a primeira vez que leio um livro deste género.
Sinopse:
Audrey Niffenegger estreia-se na ficção com um primeiro romance absolutamente prodigioso. Revelando uma concepção inovadora do fenómeno da viagem temporal, cria um enredo intrigante e arrebatador, que alia com magistralidade a riqueza emocional a um apurado sentido do suspense. Este livro é, antes de mais, uma celebração do poder do amor sobre a tirania inflexível do tempo. Para Henry, essa inexorabilidade assume contornos estranhamente inusitados: ele é prisioneiro do tempo, mas não como o comum dos mortais. Cronos preparou-lhe uma armadilha caprichosa que o faz viajar a seu bel-prazer, para uma data e um local inesperados, onde aparece completamente desprovido de roupa ou de outros bens materiais. A Clare, sua mulher e seu grande amor, resta o papel de Penélope, de uma Penélope eternamente reiterada a cada nova partida de Henry para onde ela não pode segui-lo. Quando Clare e Henry se encontram pela primeira vez, ela é uma jovem estudante de artes plásticas de vinte anos e ele um intrépido bibliotecário de vinte e oito. Clare já o conhecia desde os seis anos… Henry acabava de a conhecer… Estranho?! Poderia parecer, não fosse a mestria de Audrey para tecer os fios do tempo com uma espantosa clareza. Intenso e fascinante, "A Mulher do Viajante no Tempo" é um livro inesquecível pela qualidade das reflexões que provoca, pela sensibilidade com que nos retrata a luta pela sobrevivência do amor no oceano alteroso do tempo. Na orla desse oceano, perscrutando o horizonte, ficará sempre Clare, à espera de um regresso anunciado…
eu gostei bastante do livro, confesso, embora partilhe do sentimento quanto ao Henry. ele simplesmente não funcionou para mim... acho um livro muito difícil de explicar, daqueles que só mesmo lendo :)
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