Opinião:
Há já algum tempo que não lia nada sobre o Auschwitz, e agarrei neste pequeno, porque como já mencionei, é um livro pequeno e que se lê bastante bem. Sei que o tema vai sendo explorado até à exaustão, mas ainda vamos descobrindo mais histórias sobre aquele tempo macabro que muita gente passou. Esta é uma delas. Lídia entrou no campo de concentração com a mão em 1943, e foi marcada com o número 70072, será um número que nunca irá esquecer. Em 1945 sai do campo como órfã para ser adoptada, e realmente é por uma mulher polaca, com quem a Lídia vive e cresce, embora ela nunca esquecesse a sua mãe biológica. O que é certo é que dezassete anos depois as duas reencontram-se, mas são duas perfeitas estranhas uma para a outra. É um relato impressionante e como aquele tempo, deixou mazelas nas pessoas que foram marcadas.
Sinopse:
Lidia Maksymowicz tinha três anos quando, em dezembro de 1943, entrou com a mãe no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde foi marcada com o n.º 70072. Durante treze meses, sobreviveu àquele inferno como uma das pequenas cobaias de Josef Mengele, conhecido como «o Anjo da Morte».
Em janeiro de 1945, após a libertação, sai de Auschwitz na companhia de uma mulher polaca, que decidiu adotar um dos «órfãos» deixados num local repleto de cadáveres.
É na casa desta mulher que Lidia vive e cresce. No entanto, a pequena sobrevivente não esquece o seu nome nem a mãe biológica: não deixa de acreditar que a mãe está viva, nem de a procurar. E, de forma quase miraculosa, as duas irão reencontrar-se, dezassete anos depois.
Do campo de concentração, Lidia recorda-se do silêncio necessário para sobreviver, sem poder sequer permitir-se uma emoção.
Hoje, volvidos quase oitenta anos da sua prisão, dedica-se a preservar a memória do Holocausto, testemunhando «o que foi o Mal e que o Bem pode sempre prevalecer».
Em janeiro de 1945, após a libertação, sai de Auschwitz na companhia de uma mulher polaca, que decidiu adotar um dos «órfãos» deixados num local repleto de cadáveres.
É na casa desta mulher que Lidia vive e cresce. No entanto, a pequena sobrevivente não esquece o seu nome nem a mãe biológica: não deixa de acreditar que a mãe está viva, nem de a procurar. E, de forma quase miraculosa, as duas irão reencontrar-se, dezassete anos depois.
Do campo de concentração, Lidia recorda-se do silêncio necessário para sobreviver, sem poder sequer permitir-se uma emoção.
Hoje, volvidos quase oitenta anos da sua prisão, dedica-se a preservar a memória do Holocausto, testemunhando «o que foi o Mal e que o Bem pode sempre prevalecer».
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