sábado, 28 de novembro de 2020

Pra Cima de Puta de Cristina Ferreira

 

Opinião:
Mal soube que este livro ia sair, questionei-me o porquê deste título. Chamava bastante a atenção de cada leitor, quando tive o livro na mão em que fui lendo o que se foi escrevendo sobre a Cristina Ferreira, Meu Deus! Atenção! Cada um tem direito à sua opinião, mas a opinião sensata, com cabeça, tronco e membros, que haja uma crítica construtiva, e tudo o que se vê ou lê neste livro, são pessoas mesquinhas que a rebaixam, chamam-lhe tudo e mais alguma coisa só porque trocou da Sic para a Tvi e faço uma pergunta: Quantos de nós já mudaram de emprego para um melhor? Toda a gente responde. Porque é que a Cristina havia de ser diferente de nós? Se era na TVI que queria estar e se na altura não lhe deram o devido valor e decidiu ir para a Sic? Qual o drama? Hoje ouvi a entrevista no Jornal das 8 e ela fala num livro que acho que todos os pais, todas as pessoas que são mesquinhas, deviam de ler. Um livro que já li, e que me revi bastante. Marion: 13 Anos Para Sempre.
Ninguém pensa que hoje o vosso filho ou filha pode sofrer de bullying, que pode ser tratada abaixo de cão como a Cristina foi, que se calhar não aguentam com a pressão do bullying. Deviam de pensar seriamente nisso. Ah e antes que pensem que ela vai ganhar dinheiro com este livro, já o avisou no Jornal das 8 que todo o dinheiro que ganhar deste livro, vai dar a instituições contra o bullying. Hoje posso ser eu a vitima, amanhã são vocês. 

Sinopse:
Um livro com conteúdo chocante, um debate imprescindível.
Na Internet e nas redes sociais, a maldade grassa, o fel destila. Assusta-me perceber que há gente que se alimenta disso, que julga e agride os outros com facilidade e sem pudor.
Este livro é sobre a violência e sobre a necessidade urgente de mudar. Com ele, pretendo confrontar-nos com a impunidade das agressões que, nas redes sociais, se dirigem não interessa a quem ou com que consequências.
Muitos considerarão que este título e o que aqui mostro constituem mais uma provocação. É verdade, este livro é uma provocação, uma chamada de atenção. Mas é também um testemunho que acredito que posso deixar. É uma parte da História e da história das pessoas que, impunemente, optam por agredir. Esta maledicência, esta imensa maldade, num mundo que precisa tanto do oposto, surge porquê? O que leva o ser humano a escrever este tipo de comentários? Um dia, daqui a muito tempo, alguém pegará neste livro e conseguirá entender como eram as redes sociais nesta década do século XXI. Talvez encontre algumas pistas.
O que aqui mostro pretende ser uma abertura de caminho para uma análise sociológica que é preciso fazer. Não é para terem pena de mim ou da minha família. É para percebermos que mulheres e homens atacam ferozmente. Na maioria das vezes, sem conhecimento de causa, por inveja pura e simples ou por qualquer outro sentimento que os especialistas saberão identificar melhor do que eu.
Quero que este debate se faça. Sou uma profissional da área da comunicação e chego a muita gente. Quero usar essa influência para tentar criar reflexão e discussão em torno de algo que não me afeta só a mim, de algo que me parece que faz de nós, enquanto sociedade, gente menor do que poderíamos ser.

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