Opinião:
Foi o livro mais difícil que alguma vez li. Várias vezes dei por mim a pensar em desistir, não aguentava a crueldade descrita, mas não se enganem, o livro não é mau é bom demais...
Se desistisse sabia que seria para sempre ensombrada por esta história e o fantasma de Mireille estaria sempre à espera para me contar a sua história.
Por isso fui ganhando coragem e lendo, com alturas em que tinha de parar e respirar fundo, em que não conseguia aceitar o que estava a ler em que ficava arrepiada e enojada mas com esperança que não conseguissem quebrar Mireille... foi a esperança que me fez continuar para saber como esta história iria terminar ...
Sinopse:
Uma vez, numa terra distante, fui raptada… Mantiveram-me em cativeiro durante treze dias. Queriam vergar-me. Não era pessoal. Não fui vergada. É o que digo a mim mesma.
Mireille Duval Jameson é a caprichosa filha de um dos homens mais ricos do Haiti. Vive comodamente nos Estados Unidos com o marido e o filho. É privilegiada, amada, altiva. Um estado de graça que terá um fim abrupto.
De férias no Haiti, é raptada por um grupo cujo líder abomina tudo o que a família Duval representa. Num país onde a miséria grassa e os raptos são frequentes, Mireille espera, imperturbável, que o pai pague o resgate. Mas o pai dela tem convicções fortes, que não incluem ceder à chantagem de criminosos oriundos de um mundo que despreza. Na luta de poder que se segue, o corpo de Mireille servirá de escudo e de moeda de troca. Ela terá de se refugiar em si mesma e na esperança de um desenlace rápido. Mas à medida que os dias passam, torna-se cada vez mais claro que o resgate não será pago…
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