Opinião:
Esta opinião vai ser um bocadinho grande pois vou explicar o que me aconteceu antes de pegar neste livro e só depois é que dou a opinião sobre o livro.
Não sei porquê, mas cada vez que pego num livro de um autor português, torço o nariz pois acho sempre que não vou gostar (eu sei que não devia mas é instantâneo) e este não foi excepção.
Sei que temos vários autores portugueses muito bons e já li alguns que adorei, mas é como eu digo, a minha reacção é instantânea por isso assim que peguei neste livro pensei... não vou gostar e vou ter muita dificuldade em ler.
Pois tenho de pedir desculpa ao Sr. Rafael Loureiro pois o livro dele está maravilhoso e só não foi lido no mesmo dia porque tenho vida além dos livros.
Não é o meu género favorito mas prendeu-me de uma maneira louca e que eu nunca pensei, as personagens, o enredo e o tema do livro estão fantásticos e não me canso de dizer.
As únicas coisas que me deixaram triste foi o que aconteceu à personagem principal e o final da história devia ter sido um bocadinho mais desenvolvida.
Um livro 5 estrelas e eu vou procurar mais livros dele para ler.
Sinopse:
Em 2111, o mundo vive enclausurado numa nuvem de poluição. Portugal não foge à regra. As pessoas debatem-se nas ruas da capital por ar puro e dignidade. Os Tecnal, soldados com implantes mecânicos, foram proscritos pela sociedade estratificada, mas uns quantos sobreviveram , perseguidos por uma polícia especial e dependentes de uma droga potente. Filipe, agente desta força policial, está dividido entre seguir a lei ou o instinto.
Embrenhado naquele submundo, cedo descobre que os Tecnal podem ser a chave para uma verdade maior. A ele juntam -se personagens surpreendentes e fortes, perdidas na ambiguidade da sua própria condição.
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