Opinião:
Aqui vemos os pensamentos de um zombie, que ansiosa algo que não seja só a fome incontrável pelos humanos. Entretanto come um cérebro e nesse mesmo cérebro tem a ligação de proteger Julie, e daí nasce a proteção e o fazer tudo por tudo para proteger a Julie. Nasce uma relação ternurenta entre os dois, sendo capazes de ir contra tudo e contra todos para defender o amor de ambos. É um livro que não me cativou muito, estava à espera de mais. Ainda não tive a oportunidade de ver o filme, mas já ouvi dizer que é bem bom.
Sinopse:
R. é um jovem em plena crise existencial. É um zombie. Numa América devastada pela guerra, pelo colapso da civilização e pela fome incontrolável de hordas de mortos-vivos, R. anseia por algo mais do que devorar sangue quente. Só consegue pronunciar alguns monossílabos guturais, mas a sua vida interior é rica e complexa, cheia de espanto pelo mundo que o rodeia e desejo de o compreender - bem como a si próprio. R. não tem memórias, não tem identidade e não tem pulsação= mas tem sonhos. Depois de um ataque, R devora o cérebro - e, com ele, as memórias - de um rapaz adolescente, e toma uma decisão inesperada: não devorar a jovem Julie, a namorada da sua vítima, e até protegê-la dos outros zombies. Começa então uma relação tensa mas estranhamente terna entre ambos. Julie traz cor e vivacidade à paisagem triste e cinzenta da semi-vida de R. e a sua decisão de proteger Julie pode até trazer de volta à vida um mundo marcado pela morte=Tão assustador quanto divertido e surpreendentemente terno, Sangue Quente é um livro sobre pessoas mortas que se sentem vivas, pessoas vivas que se sentem mortas - e o que podem sentir e fazer umas pelas outras.
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