Opinião:
Sabem daqueles livros que vocês pegam e dizem que pela sinopse parece ser um livro porreiro e fácil de ler? Não foi nada fácil, conta a história verídica de uma menina que não falava. Sofreu maus tratos, foi violada, cortada, enfim, não consegui chegar ao fim com a leitura porque era demasiado sofrido para uma pequenina só e de tal maneira que me emocionou que não consegui terminar a leitura. É uma pena que ainda há pessoas que não saibam o que fazem com as crianças.
Sinopse:
Após ter figurado semanas consecutivas nas tabelas de livros mais vendidos em Portugal, A Criança Que Não Queria Falar é alvo de uma continuação. Com 8 500 000 exemplares vendidos no Reino Unido relativos ao primeiro livro, traça a história verídica de uma criança vítima de abusos que deixou de comunicar com o mundo. Neste segundo volume, encontramos Sheila já com treze anos e a professora que a ajudou na altura a lidar com o seu bloqueio. Inicialmente a adolescente mal se recorda da professora mas lentamente as memórias vêm à superfície reavivando sentimentos hostis como o abandono, insegurança e experiências traumáticas. Apesar de ser um relato com contornos negros, traz-nos surpreendentemente uma versão vencedora de coragem e perseverança. Inicialmente a autora não quis escrever a sequela, mas contrariamente às expectativas e num tributo a Sheila publicou a continuação de uma história de vida comovente.
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