Opinião:
Ler este livro na época da Páscoa deu-me um gosto especial.
Tem tanta história, tanto sentimento, tanta emoção concentrada em 111 páginas que não nos deixa indiferentes.
A simplicidade de uma criança de 6 anos a viver o Holocausto e a tentar analisar o Cristianismo e o Judaísmo é desarmante.
No decorrer da história vamos-nos questionando e pensando em quão simples será vivermos todos em paz com respeito.
Mais um livro de este autor que adorei e vou certamente tentar ler os que me faltam
"Pergunto-me se nós, os cristãos, não passaremos de judeus sentimentais..."
Sinopse:
1942. Auge da Segunda Guerra Mundial. As rusgas começam. O pequeno Joseph, de sete anos, judeu, é afastado dos pais para conseguir sobreviver. Aprende a ocultar o seu nome, a sua história, os seus sentimentos.
Escondido num orfanato católico, vai crescer acompanhado por um sacerdote, o padre Pons, um homem simples que se empenhará em manter viva a cultura judaica e em transmiti-la às crianças.
Num universo à primeira vista cristão, o padre Pons instalou uma sinagoga secreta. Tal como Noé, o padre decidiu salvar a humanidade. Apesar daquilo que é.
Uma vez restabelecida a paz, o que irá ser destas crianças com esta dupla identidade?
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